Diretor!​

Comecei no Audiovisual em 2016 como ator e em 2019 comecei a me aproximar da direção graças a dois diretores que, cada um a sua maneira, mudaram a minha visão sobre cinema, são eles: Hirokazu Kore-eda e Eduardo Coutinho. O drama familiar e por vezes contemplativo do diretor japonês junto de um olhar apurado para os detalhes-cotidianos de seus personagens me arrebatou de modo que nunca esquecerei. O filme era Assunto de Família e lembro de sair do cinema pensando: "é isso!".

Meses depois, após uma Masterclass com João Moreira Salles, fui introduzido ao universo de Eduardo Coutinho. Lembro do título da aula: "Como Fazer Cinema com Quase Nada: a Gramática Mínima de Eduardo Coutinho" e pensava nesse "quase nada", nas possibilidades do pouco, do mínimo e em como eu poderia me apropriar disso para os meus projetos. Com o passar do tempo, fui me aprofundando mais na obra do Coutinho e explorando mais o documentário, principalmente o brasileiro (Joel Pizzini, Carlos Nader, entre vários outros).

No entanto, diferente do meu trabalho de ator, minha aproximação da área de direção se deu de maneira mais livre, sem uma base acadêmica e também muito aliado à prática. Assim, durante a pandemia, comecei a brincar, a experimentar, sem muita pretensão, buscando entender inicialmente a linguagem cinematográfica. E fui filmando. E filmando. Com calma. Com urgência. E Ideias vieram. E Projetos começaram a ser desenvolvidos. Até que eu finalizei meu primeiro curta-metragem em 2022 - um "curta-presente" documental para a família; e em 2023 veio o segundo curta-metragem, um documentário experimental, agora com a intenção de me lançar em festivais. Então um terceiro curta direto para o YouTube (logo abaixo).  E assim foi.

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E agora? Bom, ideias e projetos não faltam, vontade também não falta. Sei que me apaixonei por essa área e que não sairei dela tão cedo - isso se eu sair.